Encontre seu Médico

CRM/CRMV: CRM 5256339 RJ

CRM/CRMV: 17272-BA

Meu nome é Adriano, sou médico formado pela Universidade Federal da Bahia em 2004, desde quando atuo em consultório com BioFAO. Apesar de um contato aparentemente precoce com a metodologia, a jornada que me levou até ela foi longa e extremamente rica. Lembro de me encantar com tudo que me era ensinado ao adentrar a faculdade de medicina, ávido por aquele conhecimento, acreditando que o caminho traçado pela academia seria o necessário e suficiente para cumprir o propósito de me tornar médico e auxiliar as pessoas com sua saúde e seus sofrimentos.

Por volta do quinto para o sexto semestre, entrei na famosa ”crise do terceiro ano”, do então currículo médico instituído no Brasil e no mundo. Nós estudantes saíamos das disciplinas básicas, onde o mais próximo que chegávamos do paciente eram suas lâminas de biópsia e cadáveres dissecados e passamos a entrar em contato com a complexidade biológica, social, psíquica e espiritual de seu sofrimento, que tentávamos sondar com nossos modelos frios, reducionistas e claustrofóbicos de anamnese. Alegro-me ao lembrar de ter feito parte ativa de um trabalho conjunto de reformulação do currículo médico produzido por estudantes, professores e gestores de todo o país, posteriormente implementado pelo governo federal que gerou alguns avanços nesse modelo dissociativo de educação médica.

Aquele foi um momento gerador de angústias que emergiam da incapacidade do modelo médico cartesiano de formar pessoas para lidar com pessoas e da discrepante proposta alopática de simplesmente suprimir sintomas, retirando o que há de humano na gênese das doenças e do caminho para a cura. Uma angústia invisível e muitas vezes inconsciente de se flagrar DESPREPARADO E SEM INSTRUMENTOS para acolher a dor, apaziguar a ansiedade e conduzir um processo verdadeiramente curativo na profundidade em que as complexas necessidades humanas exigem. Este é o momento em quê os estudantes habitualmente rompem e abandonam o curso, ou se desidentificam com a “profissão” e a “arte de curar” seguindo outros caminhos meritórios como a saúde pública ou, como ocorre na absoluta maioria das vezes, sucumbem à pressão do modelo biomédico que lhe é imposto, emudecem suas almas e tornam-se especialistas em doenças e órgãos, fatias de gente, não desmerecendo os bons especialistas que por suas qualidades pessoais mantêm uma visão ampla do ser mesmo dentro de uma especialidade e das limitações do instrumental alopático.

Insatisfeito com essas três opções, junto a um grande amigo resolvi manter a chama da angústia acesa para clarear o caminho a frente: diluímos os três anos de formação que nos restavam em quatro anos, com o intuito de ampliar nosso escasso tempo livre para a inclusão de experiências extra-acadêmicas que nos trouxessem maior amplitude de visão sobre “a arte de curar”, sobre o processo de saúde-doença e sobre a vida. Desejava ampliar o entendimento, na época apenas intuitivo, de que havia uma imbricada teia de muitas dimensões subjacente a forma de cada ser adoecer. Buscava experiências que gerassem em mim outras formas de olhar o ser humano e de auxilia-lo a se reencontrar com um lugar de saúde e completude para cumprirem seus propósitos na vida.

Nessa jornada fiz parte de atividades de extensão universitária em comunidade, como: “Consultório de Rua”, atuando em equipe multi no acolhimento a menores de rua usuários de drogas e em situação de extrema vulnerabilidade; integrei um trabalho junto a comunidades quilombolas e seus “erveiros” gerando um levantamento das plantas medicinais de uso corriqueiro pela comunidade; participei de pesquisa a cerca da saúde dos médicos de Salvador cuja exposição rendeu menção honrosa; e fui co-fundador da Liga Acadêmica para o Estudo da Dor de cunho interdisciplinar, aprendendo novos olhares com colegas de outras áreas da saúde, da fisioterapia a psicologia. Integrei projetos sociais como “Amigos de Mãe Preta” auxiliando na alimentação de crianças e outros moradores de rua e o “Anima“, dirigido por um diretor de teatro, hoje um grande amigo, composto por estudantes universitários das mais diversas áreas, atuávamos com técnica de clown (ao estilo Doutores da Alegria) em casas de assistência a pacientes com câncer, asilos, enfermarias adultas e pediátricas, levando humor e aliviando o sofrimento daqueles cujos fardos mais pesavam. Atuei como voluntário junto a outros estudantes em ambulatório de clínica geral, assistido por médicos que doavam seu trabalho a uma comunidade carente, onde não só aprendi raciocínio clínico mas também tive a oportunidade de acompanhar uma mesma agenda de pacientes por bons anos, podendo perscrutar as necessidades que iam além dos comprimidos prescritos. Fiz formações em naturopatia, iridologia, Experiência Somática (SE), a fim de encontrar instrumentos que me permitissem acessar de forma terapêutica a profundidade da desordem subjacente ao adoecer humano e despercebida ao desatento olhar médico convencional. Tudo isso em paralelo a formação médica acadêmica, nem um pouco negligenciada, em cuja formatura fui duplamente premiado pela Faculdade de Medicina da UFBA. Posteriormente adentrei aos conhecimentos da física contemporânea e biologia pós-moderna, assim como às filosofias e prátticas das tradições orientais como o Tai Chi Chuan, a Medicina Tradicional Chinesa, a filosofia Taoísta, a Yoga, a Medicina Ayurvédica Hindu, a Alquimia Médica Egípcia, enfim a Filosofia e Medicina Tradicionais do Budismo Tibetano.

Mas foi justamente próximo a ocasião de minha formatura que acessei Dra. Miria de Amorim e o curso de formação em BioFAO. Diante dos primeiros slides eu disse para mim mesmo: É ISSO! E toda minha caminhada fez sentido naquele instante. Encontrei na BioFAO não só a base epistêmica para pensar uma nova medicina e assentar tudo que acessara até ali, como também um instrumento profundo e compassivo capaz de revolver as bases do processo de adoecimento, proporcionando um caminho seguro e fluido de auto organização sistêmica. Realinhando o indivíduo com suas potencialidades latentes a nível imunológico, endócrino, sináptico, emocional, psicológico e existencial, tenho sido testemunha bem de perto de sua capacidade curativa, reconectando os pontos de ruptura dessa bela e complexa rede que constitui a vida. Através da BioFAO experimentei gradualmente equilíbrio e cura dos meus sintomas físicos, da minha exaustiva ansiedade, assim como presenciei a cura dos meus entes mais próximos e de inúmeros pacientes que acompanhei desde então. Até mesmo meus animais tiveram suas vidas salvas várias vezes graças ao FAO, como chamamos carinhosamente. Assisti curas incríveis do ponto de vista biomédico, mas o mais incrível é assistir os pacientes desvelarem sua verdadeira natureza compassiva e luminosa, por trás do véu da dor, das mágoas e frustrações, artesãos de si, crescendo em compreensão, lucidez e sabedoria, cumprindo os mais altos fins de sua existência.

CRM/CRMV: 52833339

CRM/CRMV: 5281747-3

CRM/CRMV: CRM 18861 PR

CRM/CRMV: 4678-MA / RQE 5579

CRM/CRMV: 52447140

Medica com 35 anos de formada , pediatra , neonatologista e homeopata ( Terapeuta BioFao), focando meus cuidados na Família , atendimento para adultos e crianças.

CRM/CRMV: 24047

CRM/CRMV: 52639788

CRM/CRMV: CRM RJ: 5269288-3

CRM/CRMV: 52750387

CRM/CRMV: 5263753-0