A história da Homeopatia
Embora seja amplamente conhecida, a homeopatia ainda pode ser repleta de muitos mistérios àqueles que não a conhecem – de médicos a pacientes. Mas a verdade é que essa abordagem tem mais de 200 anos de história e surgiu no século XVII como uma alternativa para a medicina tradicional, usando uma lógica que estimula o corpo a produzir e reforçar seus mecanismos de defesa contra doenças. Ou seja, um ponto fundamental na diferença entre a homeopatia e a alopatia é o fato de que a homeopatia surgiu para tratar do sujeito como um todo e não apenas de suas doenças.
Essa diferença é fundamental para entender o conceito da Homeopatia e toda a base de raciocínio por trás dela. Mas como essa medicina surgiu? A história da sua criação, suas bases experimentais e todo o trajeto metodológico até chegar ao que utilizamos hoje como homeopatia é composto por um longo trajeto, que foi percorrido por figuras históricas que dão base a essa tradição medicinal. Confira a seguir uma linha do tempo do surgimento da Homeopatia e como ela se desenvolveu ao longo do tempo.
Samuel Hahnemann e a criação da Homeopatia
Essa história começa com o médico alemão Samuel Hanemann, criador e até hoje reverenciado como o “Pai da Homeopatia”. No final do Século XVIII, Hanemann vivia como um médico que, embora brilhante, estava descontente e desacreditado da medicina de sua época. Seu descontentamento o afastou da prática médica e o levou a trabalhar com tradução de textos acadêmicos. Foi em um desses trabalhos, que o alemão se deparou com um estudo que sugeria que a Quinina, remédio proveniente de uma planta peruana, poderia curar a Malária.
Desconfiado da afirmação, resolveu testar na prática o que havia lido e tomou a Quinina para experimentar na prática, em seu próprio corpo, os efeitos do remédio. Ao tomar a medicação, ele passou a sentir sintomas muito semelhantes ao da Malária, o que o levou a concluir que se um remédio poderia manifestar os sintomas da doença, também poderia curá-la. Surgia, assim, o princípio universal da Homeopatia: semelhante cura semelhante.
Após o sucesso de sua experiência inicial, Hahnemann resolveu dar prosseguimento e repetiu o experimento com outras plantas e medicamentos disponíveis na sua época. Esses estudos empíricos que Hahnemann realizou foram chamados de experimentações e foram devidamente registrados, observando e descrevendo os sinais, sensações e sintomas causados por cada substância.
Ao realizar suas experimentações, o médico percebeu que algumas substâncias eram fortes demais e precisavam ser diluídas e agitadas para que o corpo humano pudesse estimular uma resposta sem entrar em colapso. Após realizar esses dois processos, ele observou que essa combinação de diluição e agitação deixavam os medicamentos ainda mais efetivos. Assim, surgia a homeopatia, um novo sistema médico que, inicialmente, se colocou em oposição ao sistema médico vigente, ao qual Hahnemann chamou de alopatia.
Para balizar esse novo sistema, Hahnemann criou 4 princípios básicos que fundamentam a Homeopatia: o primeiro deles, já citado anteriormente, é a lei do semelhante; o segundo, é a experimentação no homem sadio; o terceiro são as doses mínimas; e o quarto é o medicamento único. Além disso, a homeopatia tem como princípio uma preocupação mais humana com o paciente, visando uma abordagem clínica mais humanizada e preocupada em colocar o paciente no centro do seu tratamento.
Medicina BioFAO e Homeopatia
Após entender um pouco mais da história da Homeopatia, é possível entender melhor sua relação com a Medicina BioFAO, uma metodologia que deriva da homeopatia e oferece possibilidades ainda mais amplas, bem como novos caminhos que não foram contemplados pela homeopatia moderna.
Apesar disso, as bases da homeopatia foram o que deram surgimento a essa nova forma de fazer medicina, ainda mais atualizada e completa para oferecer o que há de melhor nos processos de cura tanto para médicos quanto para pacientes.
Entre as relações mais claras, destacam-se o foco do tratamento no paciente, que é uma preocupação fundamental da Medicina BioFAO e está inserido no contexto de Medicina Integral – um guarda-chuva que abrange a BioFAO e outras práticas. Além disso, a BioFAO utiliza um medicamento homeopático, o Archeus, que tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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