Por uma medicina da vida
Culturalmente, fomos condicionados a pensar que medicina tem a ver com doença, por um lado e, por outro, com especialista e remédios químicos. E, enquanto tal, buscamos a medicina em situações de excepcionalidades. Indo de encontro a uma cultura tecnológica, esperamos ainda mais. Associamos medicina a exames e a tecnologias. Neste modo de operar o pensamento, terceirizamos a gestão de nossa vida para um profissional, em determinadas condições que vivemos, e sustentamos a vida, com o passar de nossos anos, com medicamentos químicos.
Nossa cultura esqueceu outros significados de medicina, como gestão da própria vida, como cuidado cotidiano com a Vida, como manutenção da energia vital, como qualidade de vida e como trocas com o meio ambiente.
Em relação à gestão da própria vida, não queremos dizer que o médico e a médica não são importantes. Mas o trabalho deles depende em grande parte do nosso, seja para que façamos a manutenção de nossa saúde, seja para que sigamos os passos de uma regeneração da saúde em caso de doença. Certo é que precisamos voltar a nos conhecer, a fazer conexões de como melhor nos sentimos, seja em relação ao que comemos, bebemos, a forma como vivemos e nos relacionamos. Em uma medicina integrativa de ponta, como a BioFAO, o médico e a médica são aqueles que nos acompanham em nosso processo de gestão de nossa própria energia e vida.
Em relação ao cuidado cotidiano, poderíamos sugerir que saúde não é um estado, mas um processo diário. O que escolhemos para comer, a hora que dedicamos ao descanso, a capacidade seletiva de escolher aquilo que melhor nos nutre, seja em termos físicos, psíquicos e espirituais… depende de nós! Não está dado. O mundo é uma espécie de self service gigante. Mas somente nós poderemos escolher a melhor combinação do que pode nos alimentar e nutrir.
Em relação à manutenção de nossa energia vital, precisamos redescobrir que somos feitos de energia e que nossa vida é um campo eletromagnético. Somos feitos de natureza (água, terra, fogo e ar) e precisamos de trocas repletas de energia. A natureza não é algo que está fora de nós. Nós somos seres de natureza. À medida que trocamos as relações com a natureza e seus ciclos, que nos energizam, por excesso de wi-fi, de telas, por excesso de estímulos e estimulações, nós nos desenergizamos. Nossa energia vital, que se nutre de coisas vivas, vai sendo drenada e nos sentimos adoecidos. Mas, cuidar destas conexões vitais, como a respiração – a maior tecnologia da vida -, é uma escolha diária.
Ter qualidade de vida não é ter dinheiro e nem status. Qualidade de vida é uma equação que se faz com felicidade interna, com um sentimento de paz, com um equilíbrio da energia vital, com a inteireza em nossas relações amorosas, com uma profissão que expresse os propósitos de nossa alma. Nunca caminhamos tanto na contramão de uma qualidade de vida. Estamos colocando a vida a serviço dos bens e não vice-versa.
Tudo isso é uma medicina da vida. Que respeita cada vida e todas as formas de vida. Uma espécie de malabarismo de muitos pratos, que é difícil para os iniciantes, mas que vai se tornando fácil para quem pratica. Os pratos do equilíbrio físico, do equilíbrio emocional, profissional, relacional, espiritual precisam estar em movimento e equilíbrio dinâmico. Gerir a saúde é aprender esta espécie de malabarismo cujo valor é imenso. Na medicina BioFAO, o médico e a médica são terapeutas que entendem desses vários pratos e da importância de equilibrá-los, sem o prejuízo de nenhum. Estes profissionais estão ao nosso lado para nos acompanhar na competência de uma medicina da vida que só nós podemos fazer por nós mesmos. O mais legal de tudo é que nunca é tarde pra começar. Que tal hoje?