Energia vital para se regenerar

Estamos atravessando um tempo marcado pela sociedade do desempenho e do cansaço. Neste tempo, a produtividade, o ideal da realização e o dinheiro são os marcadores do sucesso. A figura do patrão cedeu lugar ao ideário do empreendedor de si, que é aquele profissional que confunde realização com resultado e autoexploração. A humanidade está exaurida, intoxicada por uma engrenagem de estímulos e informações, que não têm início e nem fim, e que têm trazido grandes impactos aos seres humanos.

O filósofo Byung-Chul Han, em seu livro “Sociedade do Cansaço”, da Editora Vozes, fala da estrutura e da economia da atenção, que vem sendo impactada, e do fenômeno da hiperatenção, que consiste em mudanças repentinas e concomitantes de foco – condição denominada “multitarefa”, que apesar de ser visto como uma espécie de avanço, segundo Han, significa um retrocesso civilizatório. Essa engrenagem de estímulos e solicitações não nos permite ver nem interromper esse processo. Nós nos submetemos a jornadas de vigília sem fim, provocando, como ele diz, “infartos psíquicos”. A depressão e a ansiedade são os carros-chefe desse processo.

Concomitante a essa ambientação coletiva e histórica, a humanidade tem se afastado das fontes da vida. No caso, da própria natureza, da qual fazemos parte. Somos água, ar, fogo e terra. E sem essa conexão e equilíbrio, vamos nos desenergizando. Os nossos ossos são formados por terra e minerais. Quase 80% do nosso organismo é composto por água. O fogo comanda nosso metabolismo. E o ar é a tecnologia mais incrível de que dispomos, e que anda subutilizada.

“Não tenho tempo” – é o refrão. “Estou exausta” – complementa-se. Queremos subordinar o sistema vida à cultura, à indústria e à tecnologia, e não vice-versa. Porque não estamos conseguindo, mergulhamos na lógica da medicalização. Se por um lado, cultua-se o corpo estético, ao corpo psíquico, dopa-se. Sobretudo porque do nosso psíquico vem a lamentação e o choro. A proliferação de farmácias dão testemunhos desse projeto.

Como diz o filósofo Peter Pál Pelbart, as conexões que experimentamos são saturadas. Todos os sentidos estão mobilizados. A vida pede socorro! E para que isso aconteça precisamos inventar dispositivos de interrupção. Precisamos de silêncio, de pausa, de descanso, de tempo livre, de conclusões.

A medicina BioFAO é um destes dispositivos de interrupção. Uma medicina energética e sutil, de natureza homeopática, que nos desperta para o que a vida PODE SER dentro desta vida que levamos. Uma medicina que desperta a consciência, que nos ajuda a desidentificar com essa engrenagem que nos vicia e captura. Que possamos despertar a tempo!

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