Ver não nos basta. É preciso vermos de maneira diferente.
É preciso sair do modo mundo e do modo ego e começar a aprender a ver o modo mente divina, mente amor, modo liberdade. É tempo de despertar. Essa é a inspiração da lição 28 do Curso em Milagres.
Uma das formas mais potentes de transformarmos o mundo é ampliarmos os modos de nossa visão. O julgamento e as nossas crenças ocultaram o propósito do universo presente em cada criação e dimensão da vida. Assim, nossas formas de ver tem mais a ver com o decalque nosso, que lhes imputamos – já que o que fazemos é lançar sobre tudo as nossas ideias preconcebidas sobre as coisas da vida – do que com possibilidades de relação e diálogos, que despertam nossas potências.
Não basta ver. É preciso ver de maneira diferente. Por isso, começamos a ver diferente quando desenvolvemos a consciência de enxergarmos, dentro de nós, a qualidade daquele que vê. Fazemos isso com o objetivo de irmos a um lugar/condição dentro de nós, tão amplo, que nos permita ver o mundo, como se fosse a primeira vez, como dizem nossos irmãos budistas.
Não nos iludamos. A mudança do mundo começa com uma outra forma de ver. Se não mudarmos, o mundo não vai mudar.
Para praticarmos esta visão escolhemos algo do nosso cotidiano, de um sentimento a uma mesa, e permitirmos que ela se desvele a nós, como seu próprio propósito. Quando o que está em jogo é captar o propósito do universo, ver supõe um silêncio e uma disponibilidade de escuta amorosa. Treinar a nossa mente a enxergar na perspectiva da mente divina é acessar um manancial de puro amor, condição para que a vida, de fato, se transforme. Lembre. Tudo começa com o aprendizado de ver diferente.