A Metodologia BioFAO no tratamento do Autismo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental que afeta, em diferentes níveis, as habilidades de comunicação, interação social e comportamento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TEA atinge cerca de uma em cada 100 crianças no mundo, o que ressalta a necessidade de discutir os desafios enfrentados por esses indivíduos e as pessoas ao seu redor. Nesse contexto, torna-se fundamental abordar as barreiras impostas no ambiente familiar, escolar, social e profissional, bem como o papel de metodologias integrativas no fortalecimento do bem-estar e da autonomia de pessoas com autismo.
Um dos maiores desafios enfrentados pelas pessoas com TEA é o preconceito social. A falta de informação sobre o espectro faz com que comportamentos atípicos, como movimentos repetitivos, sensibilidade sensorial e dificuldades de comunicação, sejam frequentemente interpretados como “indisciplina” ou “birra”. Esse equívoco reforça o estigma e amplia a exclusão social. No contexto escolar, crianças autistas muitas vezes enfrentam isolamento por parte dos colegas, o que compromete seu desenvolvimento socioemocional. Para enfrentar esse desafio, é fundamental sensibilizar a comunidade escolar e adotar práticas pedagógicas inclusivas.
O ambiente familiar também é profundamente impactado pelo diagnóstico de TEA. As famílias vivenciam uma sobrecarga emocional e, em muitos casos, financeira. O custo de terapias especializadas, como fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento psicológico, é elevado, especialmente para famílias de baixa renda. Além disso, o convívio diário com os desafios do comportamento autista pode gerar estresse, ansiedade e desgaste emocional nos cuidadores. O incentivo a hábitos saudáveis, à regulação emocional e ao fortalecimento das relações interpessoais não se limita ao indivíduo autista, mas estende seus benefícios ao núcleo familiar, promovendo maior equilíbrio emocional e qualidade de vida para todos.
No mercado de trabalho, o preconceito e a desinformação também representam barreiras significativas. Muitas empresas resistem a contratar pessoas com TEA, sob o argumento de que elas teriam limitações funcionais ou dificuldades de adaptação. Embora a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) assegure o direito ao emprego e à igualdade de condições, a prática revela a ausência de ambientes de trabalho preparados para acolher a diversidade. Por meio de práticas que estimulam a autorregulação emocional e o fortalecimento das habilidades socioemocionais, a metodologia contribui para a autonomia e a autoconfiança dos indivíduos com TEA, facilitando sua adaptação a diferentes contextos profissionais.
Outro aspecto crucial é a inclusão educacional. Embora a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012) garanta o direito à educação inclusiva, muitas escolas não possuem estrutura adequada para atender às demandas dos estudantes com TEA. Professores despreparados, ausência de recursos didáticos adaptados e falta de mediadores especializados são problemas recorrentes. O incentivo à prática de hábitos saudáveis, à regulação das emoções e ao estímulo das potencialidades individuais permite o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a aprendizagem. Dessa forma, o estudante autista encontra um ambiente mais acolhedor e propício ao desenvolvimento cognitivo e emocional.
Em entrevista com a Dra. Tereza Mitchell, médica BioFAO há 30 anos e especialista no tratamento de pacientes neurodivergentes, aprendemos como a Metodologia BioFAO enxerga o ser humano como um todo. Para além do tratamento dos sintomas, busca-se a compreensão dos fatores internos e externos que influenciam o bem-estar e a autonomia. No caso das pessoas com TEA, essa abordagem permite uma atuação holística que não se limita ao controle de comportamentos, mas estimula o desenvolvimento de competências emocionais, sociais e cognitivas. Ao promover a autorregulação do biocampo combinada a prática de hábitos saudáveis e a interação positiva entre o indivíduo, a família e a sociedade, contribui-se para a construção de um caminho mais inclusivo e humano.
O enfrentamento das barreiras impostas pelo TEA exige uma abordagem ampla, pois a inclusão não é apenas uma demanda legal, mas uma necessidade ética, social e humana. Para saber como essa Metodologia pode auxiliar pessoas atípicas assista a entrevista completa abaixo, onde a Dra. nos conta como iniciou nesse caminho e compartilha expectativas e casos de sucesso no tratamento.
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