Entenda o que é Medicina Integral

Você já ouviu falar em Medicina Integral?

Considerado o pai da medicina ocidental e o mais famoso médico da Grécia Antiga, Hipócrates já entendia mente e corpo como uma única realidade. Mas foi o filósofo francês René Descartes (1569-1650), com seu pensamento de que corpo e mente representam uma dualidade, quem mais influenciou o pensamento moderno. Segundo Descartes, o corpo estaria localizado no espaço e no tempo e sujeito às leis da física, enquanto a mente, equivalente à alma, seria o eu “real”. Este modelo cartesiano foi adotado pela medicina convencional, que divide o ser humano em partes para aumentar sua eficiência.

Entretanto já existem movimentos recentes na medicina que trazem de volta o pensamento de Hipócrates, tratando o ser um humano como um todo indivisível. Neste sentido, portanto, nenhuma doença pode ser entendida e tratada sem que essa visão da integridade do indivíduo seja mantida. Esta tendência passou a ser chamada de Medicina Integral.

Doenças Psicossomáticas

Assim como Hipócrates, os curadores da antiguidade tratavam o doente integralmente, ou seja, o corpo e a alma – ou mente. Os pajés, os sacerdotes e os médicos da Grécia antiga também seguiam rituais de cura, pois acreditavam na não divisibilidade do ser humano.

Mas foi na década de 80 que muitos estudos científicos foram realizados com o intuito de comprovar que fatores emocionais e psicológicos estão intimamente ligados à saúde física. Tais fatores teriam uma importância fundamental na origem e na evolução de inúmeras doenças, o que significa que nenhum diagnóstico médico que não leve em conta o psiquismo e os traços emocionais do indivíduo seria totalmente eficaz para o tratamento da doença.

O que a Medicina Tradicional Chinesa já descrevia há 50 séculos, de que tanto a energia exógena (da natureza) pode nos atingir, como a endógena (causada pelas nossas emoções), voltou a fazer parte da visão moderna da medicina, figurando como o principal alicerce da medicina integral.

O Paciente

Na Medicina Integral, tanto o corpo como a mente do paciente devem ser avaliados numa mesma consulta e, para isso, o médico precisa ter conhecimento técnico e vivência neste tipo de abordagem. Este atendimento visa melhorar o resultado dos tratamentos medicamentosos e cirúrgicos. Aqui o médico assume a posição de cuidador da saúde, não mais a de tratar somente a doença.

Além das doenças consideradas de fundo afetivo como depressão, pânico e ansiedade e problemas do sistema digestivo, neurológico e hepático, câncer, AIDS e esclerose múltipla, a Medicina Integrativa tem promovido resultados positivos no que se refere à melhora da qualidade de vida e à redução dos efeitos adversos dos tratamento. Muitas vezes práticas consideradas alternativas como acupuntura, shiatsu, ayurveda e yoga, por atuarem tanto no psiquismo quanto no corpo físico, também são incorporadas ao tratamento com resultados bem animadores. 

Trabalhos Científicos 

Existem cerca de dois mil trabalhos científicos publicados no mundo sobre o tema “Medicina Integral” e centenas de casos de pacientes que têm obtido ganhos significativos em rankings que avaliam a qualidade de vida das pessoas, e principalmente, menores incidência de problemas como depressão, ansiedade e insônia crônica.

Conheça mais sobre o conceito de corpo, mente e espírito, sobre os quais a Medicina Integral se baseia, e como a Metodologia BioFAO ajuda a restabelecer o equilíbrio vital em cada indivíduo.

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